Eu não sei como aconteceu. Talvez eu esteja confundindo as coisas. Mas eu comecei a pensar em você e eu como "nós". E eu estou esperando isso tudo acabar. Eu quero me proteger de ser magoada de novo. Mas olhar seu sorriso chega a doer. Quero que você saiba que no final, mesmo afastada, eu estarei te amando incondicionalmente e cegamente como no verão após eu ter voltado da Disney. Pode ter sido aquele clima romântico e feliz de "um lindo final". Mas eu me apaixonei. 

Você não percebeu, mas meu coração virou olhou para o lado e escolheu você. Eu odeio ter que fazer isso. Afastar-me de uma hora para a outra. Acredite em mim. Na hora que eu te olhar e ver com outro alguém, vai ser melhor eu estar longe. Ciúmes. Isso é mais uma das coisas que eu não consigo controlar. O medo. De me apaixonar e quebrar a cara. A paixão. Descontrolada e inevitável. A carência. De ver seu sorriso e olhar com a cara de quem precisa de amor. E eu não vou abrir meu coração novamente. 

Ontem, eu estava apaixonada. Não por você, estúpido. Mas sim, pelo amor. Eu finalmente me senti livre. Amar o amor é uma coisa rara. É quando o amor se torna uma coisa boa. É só um momento de indecisão do seu coração, pode acreditar. Dura pouco. Mas aproveite. Talvez você precise mais um pouco de carinho, porque o sorriso da tal pessoa amada não satisfaz o seu coração. 

Eu precisava de um descanso. Para o meu coração. Mas tudo começou tão rápido. Eu te amei. Só isso. Sem explicação. Eu não pude fazer mais nada contra isso. Meu coração se decidiu. E minha mente ficou cada vez mais confusa. Decidimos lutar contra o coração. Eu te amarei como se nunca tivesse sido magoada. Parece até que isso está previsto. Tão estúpida. Como se nunca tivesse dito "adeus" uma vez na vida. Como se nunca tivesse sofrido. 

E então eu te vi. Observei cada segundo em que você estava longe. Nós não temos nada, mas eu sofri. Sofri de novo. Como sempre acontece. E será assim várias vezes. Eu apertei a caneta com força contra o papel. Escrevi e rasguei o papel quando cheguei em casa. Decidi fazer como se nada disso fosse real. Segurei minhas lágrimas. Engoli o choro. E lembrei de quando passei por você despercebida. Foi quando entrei no computador e deixei meus dedos e o teclado conversarem. E continuei a te amar. Como se nunca tivesse sofrido.